Live your life! Be free!

31 janeiro, 2009

Sentimentos verdadeiros

A cidade lembrou-me de ti. Lembrou-me da altura em que não nos conheciamos e a curiosidade era tanta,dos olhares e pequenos momentos só nossos, do primeiro passo em frente, lembrou-me do envolvimento que se proporcionou, dos passeios e das conversas longas, lembrou-me das lágrimas em conjunto que no fundo cairam por termos tanto em comum, dos conselhos, das cedências em nome "de", das palavras sempre sinceras, dos gelados e das partilhas...

Hoje, a cidade decidiu lembrar-me de ti, mas, por estranho que possa parecer, lembrou-me só das coisas boas...e sussurou-me ao ouvido que são apenas essas que devo guardar na caixinha das recordações.

Hoje, as praças, as ruas, as pessoas e tudo o que me rodeou quis lembrar-me de ti e dizer baixinho que viver vale a pena e que "basta existir para se ser completo".

Amanhã será sempre um novo dia, em que seguimos caminhos diferentes que já não se cruzam como nesse passado tão carregado de sentimentos verdadeiros.


Obrigada!

28 janeiro, 2009


Somos seres complicados!

26 janeiro, 2009

Carta ao meu futuro amor

Carta ao meu futuro amor:
Falando de amores, que estão sempre a vir e ir e ir e ir... achei por bem escrever uma carta de recomendações para o próximo que vier, que isto nunca se sabe as intenções alheias e vai daí é melhor ser logo directa e ficar de consciência traquila. Bem sei que a vida é feita de desencontros, mas a minha já teve que baste!
Então, para começar, devo desde já dizer que sou pessoa difícil de aturar logo pela manhã, já que é de manhã que se começa o dia, recomendo neste campo muita paciência. No entanto, sou extremamente meiga durante o resto do dia, mas tão meiga que às vezes enjoa um bocadinho, como aqueles bolos doces demais, que já não dá para comer o último pedacinho... isto, claro está, se não me chatearem com mais nada. Sou complicada e inconstante, mas ponderada e simples ao mesmo tempo, imprevisivel e sem horários, torno-me meio desorganizada, no entanto sou mais como um misto de coisas que me tornam bastante interessante.
Enfim, por tudo isto, peço um homem a sério, que seja frio e doce quando for preciso, sociável, bom conversador e acima de tudo bom ouvinte, que euzinha gosto muito de falar, grande e macho, mas sensível q.b., atencioso e carente, simples e complicado, que saiba discutir e suba o tom de voz ao mesmo nível do meu, mas sempre com muita paciência, calmo e divertido, que oiça reggae, bossa nova ou jazz, que goste de Elvis, de comer pipocas e da minha companhia e, já agora, peço que não se importe de ficar horas a falar comigo mesmo que o assunto às vezes se esgote e surjam aqueles momentos de silêncio constragedores em que se fala do tempo ou se diz "aah...O que é que estavamos a dizer?". Por fim, e para ser perfeito tem de gostar de gelados, museus, jardins e comida vegetariana!
Dificíl?
Por isso não aparece nenhum... Quem quiser que se atreva, porque este coração está "velho e cansado"!

23 janeiro, 2009

"No matter how much I pretend
Another day that I can't find my head
My feet don't look like they're my own
I'll try and find the floor below to stand
And I hope I reach it once again
And I'm feelin' the same way... ", NJ

22 janeiro, 2009

Simples?

O que é que acontece quando sentimos, por instantes, que a confusão que vai aqui dentro é tanta que faz com que nada pareça ter sentido? Queremos que se resolva, mas não conseguimos...tentamos não pensar, mas não resulta, lutamos, mas é em vão, deixamos que sejam os outros a lutar e sentimo-nos inúteis...mas continuamos sempre com uma vontade enorme de que tudo se resolva. Como? Não sei. Talvez desdramatizando e tornando a vida mais simples e fácil de viver.
No entanto, surge outro problema...A vida faz sentido se for sempre assim tão simples?